quinta-feira, 29 de abril de 2010
TPM em 4 fases
Fase 1 - Fase Meiguinha
Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha. Bom sinal? Talvez...se não fosse mais do que o normal. Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo. A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate. O que se segue é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.
Fase 2 - Fase Sensível
Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à privada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como meu pai: - Você acha que eu estou gorda? Notem que não é uma simples pergunta retórica. Reparem na entonação, na escolha das palavras. O uso simples do verbo "estou" ao invés da combinação "estou ficando", torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar. E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre a fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.
Fase 3 - Fase Explosiva
Meus amigos, essa é a fase mais perigosa da TPM. Há relatos de mulheres que cometeram verdadeiros genocídios nessa fase. Desconfio até que várias limpezas étnicas tenham sido comandadas por mulheres na TPM. Exagero à parte, realmente esa é a pior fase do ciclo tepeêmico. Você chega na casa dela, ela está de pijama, pantufas e descabelada. A cara não é das melhores quando ela te dá um beijo rápido, seco e sem língua. Depois de alguns minutos de silêncio total da parte dela, você percebe que ela está assistindo aquele canal japonês que nem ela nem você sabem o nome. Parece ser uma novela ambientada na era feudal. Sem legendas. Então, meio sem graça, sem saber se fez alguma coisa errada, você faz aquela famosa pergunta: -"Tá tudo bem?" A resposta é um simples e seca: -"Tá." sem olhar na sua cara. Não satisfeito, você emenda um -"Tem certeza", que é respondido mais friamente com um rosnado baixo e cavernoso "teeeenho". Aí, como somos legais e percebemos que ela não tá muito afim de papo, deixamos quieto e passamos a tentar acompanhar o que Tanaka está tramando para tentar tirar Kazuke de Joshiro, o galã da novela que...
-"Merda viu?!" - ela rosna de repente. -"Que foi?" (A fase explosiva de atingir o seu ápice com essa pergunta.) Sem querer acabamos de puxar o gatilho. O que se segue são esporros do tipo:"Você não liga pra mim!" "Tá vendo que eu to aqui quase chorando e você nem pergunta o que eu tenho!" "Mas claro! Você só sabe falar de você mesmo! Ah, o seu dia foi uma merda? O meu também! E nem por isso eu fico aqui me lamuriando com você! E pára de me olhar com essa cara! Essa que você faz e você sabe muito bem que me irrita!" "Você não sabe...aquele vestido que você me deu ficou apertado! Aaaaiiii, eu fico looouuucaaa quando estas coisas acontecem! Você também, não quis ir comigo no shopping trocar essa merda! O pior de tudo é que hoje, quando estava indo pro trabalho, um motoqueiro mexeu comigo e você não fez nada! Pra que serve esse seu Jiu Jitsu? Ah, você não estava comigo??? Porque não estava comigo na hora??? Tava com alguma vagabunda? Aquela sua colega de trabalho...só pode ser ela! E nem pra me razer um chocolate! Cala sua boca! Sua voz me irrita! Aliás, vai embora antes que eu faça alguma besteira! Some da minha frente!" Desnorteado, você pede pinico e sai. Tenta dar um beijinho de boa noite e quase leva uma mordida.
Fase 4 - Fase da cólica
No dia seguinte o telefone toca. É ela...com uma voz chorosa, dizendo que está com uma cólica absurda, de não conseguir nem andar. Você vao à casa dela e ela te recebe dócil, superamável. Faz uma cara de coitada, como se nada tivesse acontecido na noite anterior e te pede pra ir à farmácia comprar um Atroveran, Ponstan ou Buscopan para acabar com a dor dela. Você sai para comprar o remédio meio aliviado, meio desconfiado... "O que aconteceu?", você se pergunta. "Tudo bem", você pensa: "Acho que ela se livrou do encosto." Pronto! A paz reina novamente. A cólica dobra a fera e vocês voltam a ser um casal feliz. Pelo menos até daqui uns 20 dias...
(O pior que é que elas lêem isso e dão risada!!!hehehe)
Nota minha: Este é um texto do qual eu ri muito quando o recebi por e-mail - não é de minha autoria, a qual desconheço, por isto não tem o nome de quem o criou. Mas como achei mto engraçado e "tudoaver", posto para vcs tb darem boas gargalhadas (tirando a parte trágica do assunto né mulheres - só nós sabemos)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Coisas boas da Vida!
domingo, 25 de abril de 2010
Há dias penso em duas coisas sobre as quais tratamos muito na Casa do Jardim (http://www.casadojardim.com.br/) e que estão latentes em minha vida hoje. Poderia discursar sobre estes temas e expor minhas idéias antes e após Casa do Jardim ou ainda, antes e após sentir na pele. Falo de julgamento e perdão.
Este post trata sobre o primeiro: julgar. Para tanto, transcreverei trechos de um livro belíssimo, o qual coaduno perfeitamente - Renovando Atitudes, de Francisco do Espírito Santo Neto, ditado por Hammed.
"Não julgueis, a fim de que não sejais julgados; porque vós sereis julgados segundo houverdes julgados os outros; e se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles." (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - Cap. X, item 11).
"(...) Em todo comportamento humano existe uma lógica, isto é, uma maneira particular de raciocinar sobre sua verdade; portanto, julgar, medir e sentenciar os outros, não se levando em conta suas realidades, mesmo sendo consideradas preconceituosas, neuróticas ou psicóticas, é não ter bom senso ou racionalidade, pois na vida somente é válido e possível o "autojulgamento".
(...) Julgar uma ação é diferente de julgar a criatura. Posso julgar e considerar a prostituição moralmente errada, mas não posso e não devo julgar a pessoa prostituída. (...)
Segundo Paulo de Tarso, "é indesculpável o homem, quem quer que seja, que se arvora em ser juiz. Porque julgando os outros, ele condena a si mesmo, pois praticará as mesmas coisas, atraindo-as para si, com seu julgamento".
(...) Nossos julgamentos serão sempre os motivos de nossa liberdade ou de nossa prisão no processo de desenvolvimento e crescimento espiritual.
(...) Se alguém subestimar e ironizar o "desajuste emocional dos outros", poderá, em breve tempo, deparar-se em sua própria existência com perplexidades emocionais ou dilemas mentais que o farão esconder-se, a fim de não ser ridicularizado e inferiorizado, como julgou os outros anteriormente.
Se formos juízes da "moral ideológica" e "sentimental", sentenciando veementemente o que considerarmos como "erros alheios", estaremos nos condenando ao isolamento intelectual, bem como ao afetivo, pela própria detenção que impusemos aos outros(...). Não julgueis, a fim de que não sejais julgados, ou mesmo "se servirá para convosco da mesma medida da qual vos servistes para com eles", quer dizer, alertemo-nos quanto a tudo aquilo que afirmamos julgando, pois no "auditório da vida" todos somos "atores" e "escritores" e, ao mesmo tempo "ouvintes" e "espectadores" de nossos próprios discursos, feitos e atitudes.
Para sermos livres realmente e para nos movermos em qualquer direção com vista à nossa evolução e crescimento como seres imortais, é necessário observarmos e concatenarmos nossos "pesos" e "medidas", a fim de que não venhamos a sofrer constrangimento pela conduta infeliz que adotarmos na vida em forma de censuras e condenações diversas."
Portanto, caríssimos, cuidado com a força dos teus julgamentos, cuidado com a forma com que condenas os outros! Tu és perfeito???? "Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra!!!"
sexta-feira, 23 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Tribunal do Júri
Comecei a fazer júri, ou melhor, ser jurada há uns 10 anos atrás. Sempre gostei de estudar criminologia, penal e processo penal. A mente humana sempre me fascinou e eu via nos julgamentos do Tribunal do Júri uma forma de me abastecer de informações sobre o porquê e como agem os homicidas, além, é claro, de servir como exímia cidadã ao prestar este serviço à sociedade passando horas sentada ouvindo cada parte para, após, decidir se o réu era culpado ou inocente.
Em 2007 solicitei exclusão de meu nome da lista de jurados de Porto Alegre pois estava de mudança para o Rio de Janeiro. Quando retornei, pedi para que novamente fizesse parte da tal lista. passado o ano de 2008 e 2009 sem me chamaram, eis que numa quinta-feira à noite chega um mandado de intimação em minha casa para estar as 08:45 de sexta lá, na 1ª vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre.
Fui...
Bem feliz...afinal, fazia mto tempo que eu não exercia esta atividade que tanto me apraz.
O júri de sexta foi um dos melhores de minha vida. Por tudo que já amadureci neste tempo, pela posição social que tomei em minha vida, pelas pessoas que encontrei que há muito não via, pelo caso em si, que era de arrepiar. Psicopatia pura! A ré fora condenada a 14 anos de prisão por ser mandante de um homicídio. Caso horrível! Mas tranquilo de julgar. Daqueles que saímos com a consciência leve e sensação de que a justiça foi feita.
Já, nesta semana, ao contrário do que se passou na semana passada, peguei um dos piores júris de minha trajetória. Caso complicado... Se eu dissesse somente que era um caso de homicídio por briga de tráfico, as pessoas imaginariam: -"Mas o que tem de complicado num caso destes? Vemos todos os dias estes casos nos jornais..." Pois é...não fossem as particularidades de cada caso, este seria mais um "tranquilo" de julgar sem medo de errar.
Mas ali, nada ajudava. O réui era um negro lindo, ou melhor, afro-descendente. Sorriso cativante, voz doce, olhar simples...direto nas respostas do interrogatório. Não hesitava nunca; muito bem articulado. A dúvida estava plantada.
Não há provas???? Sim...o MP começa a esclarecer.
Mas e do outro lado...quem estava? Voltando à ativa, Dr. Artur Costa. Simplesmente "o melhor". Nunca, em 10 anos presenciei defensor de maior talento. Respeito imensurável pelos jurados. Um profissional e uma pessoa fora de série. Um júri com Dr. Artur é sempre uma aula. Agora parece até que estou fazendo aquelas longas saudações melosas e cheias de puxação de saco do início de cada julgamento... mas enfim... e naquela data estavam dois excelentes profissionais: Dr. Amorim e Dr. Artur. Um defendendo a sociedade, o outro defendendo o réu. Assim, poderia ficar horas descrevendo cada detalhe dos julgamentos, cada frase que faz modificar uma decisão, cada olhar, cada atitude, como um simples balançar de cabeça do réu, o comportamento dos familiares, dentre outros tantos que ali começam a concretizar o futuro do julgado.
domingo, 11 de abril de 2010
Até os pássaros sabem...
Por você o sol estará brilhando;
Por que eu sinto que quando estou com você
Fico melhor, eu sei que é certo.
E o som dos pássaros cantando
Como eles sabem a razão?
E eu amo você, eu amo você, amo você
Como nunca amei antes
Te daria o mundo
Jamais seria insensível
Por que sinto que quando estou com você
Fico melhor, eu sei que é certo
E o som dos pássaros cantando
Como eles sabem a razão?
E eu amo você, amo você, amo você
Como nunca amei antes
Como nunca, como nunca...