terça-feira, 1 de fevereiro de 2011




Olho o sol...alimento minha alma todos os dias, mas quisera eu saciar essa minha fome...essa fome de viver, de te ver, de te ter... Eu fecho os olhos e sinto teu gosto, teu cheiro...
As vezes queria arrancar de mim esse romantismo patético, esse exagero de sentimentalismo, essa vontade de jogar o buquê na beira da praia a quem lá estiver para presenciar cenas do nosso amor...
Quisera eu conseguir abstrair sonhos...mas quem vive sem amor?
Sou daquelas que ainda amam carícias sem hora, sorvete na calçada, declaração, flores sem motivo, ou melhor, com o maior motivo de todos: o “AMOR”... o AMOR com letra maiúscula, intenso, que arde, que ferve, que dá vontade de mais e mais...o “amor” com letra minúscula, assim mesmo, puro, singelo, simples, que você sabe ser aquilo que é, aquilo que basta, singelo como a pétala de uma flor, puro como o pôr do sol, simples como as gotas da chuva... amor de pôr do sol, de companhia para qualquer indiada, aquele amor que dá valor para um cafuné gostoso que só as mãos do amado sabem fazer.
Amanda Fontoura

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